Há 15 anos Porto Alegre tem tido a grata oportunidade de acolher e
vivenciar um dos maiores eventos de tecnologia que o mundo conhece: O
Fórum Internacional do Software Livre. Nele, vemos pessoas de várias
partes do mundo que trabalham e buscam desenvolver programas e
aplicativos desse universo livre. E a cada ano se torna mais
significativa e legitimada a participação de representantes de nossa
Rede Municipal de Educação neste evento. Professores, alunos,
estagiários, assessores e comunidade escolar como um todo, advindos das
vinte e oito escolas de Ensino Fundamental de nossa Rede, onde o sistema
operacional dos laboratórios de informática é livre, estão cada vez
mais conhecedores do tema.
A distribuição, nome dado à versão utilizada em nossas escolas, é a denominada Linux Educacional 4.0, que assim como qualquer distribuição livre compreende todas as possibilidades de uso que se possa imaginar para um sistema operacional: navegação na Internet, autoria pelo uso de editores de imagem, editores de áudio e vídeo, planilhas de apresentação, cálculo, produção e formatação de textos, modelagem, programação, entre outras tantas; e ainda mais possibilidades no que diz respeito aos entrelaçamentos pedagógicos que os professores são capazes de vislumbrar com a inserção dos recursos tecnológicos e midiáticos em seus planejamentos.
Também é possível afirmar, com ênfase, que a possibilidade de compartilhamento do conhecimento que esta escolha técnica tem oportunizado para alunos e professores tem sido uma experiência ímpar em nossa Rede, pois hoje eles vivenciam, na prática, um dos conceitos mais importantes que buscamos construir em educação: a liberdade. A liberdade de expressão, a liberdade de autoria, a liberdade para construir sua cidadania, a liberdade para ser autônomo em seu processo de aprendizagem, enfim a liberdade tecno-midiática, de fato, para a escola.
Uma ação que tem nos mostrado concretamente todas essas possibilidades é o Grupo de Usuários articulado pelas assessoras Cristina Pereira Lima Santos e Denise Maria Pinheiro Alves: “Linux Compartilhando”. Grupo esse, formado por professores, estagiários, alunos e assessores pedagógicos da SMED que se encontram presencial e virtualmente em uma ação horizontal de interação, com o intuito de construir soluções técnicas e pedagógicas para o uso desse sistema, que estará inclusive realizando encontro de usuários no 15º FISL, no estande da PMPA, nos impõe a reflexão de que construir uma prática calcada na colaboração, na democratização da informação, na autoria e na liberdade é possível.
Por características próprias um sistema livre permite que seus usuários realizem diversas modificações de ordem técnica que em um sistema fechado, proprietário, não são permitidas. A realidade que temos visto nas 28 escolas onde alunos têm modificado programas, restaurado sistemas, recuperado a possibilidade de navegação na Internet, baixado e atualizado aplicativos diretamente da Web, entre outras tantas possibilidades, e tudo isso apenas porque suas escolas operam com software livre, nos entusiasma mais e mais a cada dia.
E esse entusiasmo é ainda mais crescente quando tomamos consciência de que não estamos vendo essas ações exclusivamente advindas de professores ou de técnicos; isto está acontecendo em nossa Rede, com nossos alunos. Não alunos de ensino médio ou pós-médio, mas sim alunos do ensino fundamental que através de participação, de colaboração, de compartilhamento de saberes estão podendo viver a liberdade de testar, aplicar, experimentar o conhecimento técnico-pedagógico que a tecnologia livre oportuniza. É viver a liberdade e a autoria de forma concreta e prática, podendo ser ator e autor, verdadeiramente sujeito do processo.
REPLICADO DE: http://midiasescolares.wordpress.com/2014/05/06/smed-no-fisl-15/
A distribuição, nome dado à versão utilizada em nossas escolas, é a denominada Linux Educacional 4.0, que assim como qualquer distribuição livre compreende todas as possibilidades de uso que se possa imaginar para um sistema operacional: navegação na Internet, autoria pelo uso de editores de imagem, editores de áudio e vídeo, planilhas de apresentação, cálculo, produção e formatação de textos, modelagem, programação, entre outras tantas; e ainda mais possibilidades no que diz respeito aos entrelaçamentos pedagógicos que os professores são capazes de vislumbrar com a inserção dos recursos tecnológicos e midiáticos em seus planejamentos.
Também é possível afirmar, com ênfase, que a possibilidade de compartilhamento do conhecimento que esta escolha técnica tem oportunizado para alunos e professores tem sido uma experiência ímpar em nossa Rede, pois hoje eles vivenciam, na prática, um dos conceitos mais importantes que buscamos construir em educação: a liberdade. A liberdade de expressão, a liberdade de autoria, a liberdade para construir sua cidadania, a liberdade para ser autônomo em seu processo de aprendizagem, enfim a liberdade tecno-midiática, de fato, para a escola.
Uma ação que tem nos mostrado concretamente todas essas possibilidades é o Grupo de Usuários articulado pelas assessoras Cristina Pereira Lima Santos e Denise Maria Pinheiro Alves: “Linux Compartilhando”. Grupo esse, formado por professores, estagiários, alunos e assessores pedagógicos da SMED que se encontram presencial e virtualmente em uma ação horizontal de interação, com o intuito de construir soluções técnicas e pedagógicas para o uso desse sistema, que estará inclusive realizando encontro de usuários no 15º FISL, no estande da PMPA, nos impõe a reflexão de que construir uma prática calcada na colaboração, na democratização da informação, na autoria e na liberdade é possível.
Por características próprias um sistema livre permite que seus usuários realizem diversas modificações de ordem técnica que em um sistema fechado, proprietário, não são permitidas. A realidade que temos visto nas 28 escolas onde alunos têm modificado programas, restaurado sistemas, recuperado a possibilidade de navegação na Internet, baixado e atualizado aplicativos diretamente da Web, entre outras tantas possibilidades, e tudo isso apenas porque suas escolas operam com software livre, nos entusiasma mais e mais a cada dia.
E esse entusiasmo é ainda mais crescente quando tomamos consciência de que não estamos vendo essas ações exclusivamente advindas de professores ou de técnicos; isto está acontecendo em nossa Rede, com nossos alunos. Não alunos de ensino médio ou pós-médio, mas sim alunos do ensino fundamental que através de participação, de colaboração, de compartilhamento de saberes estão podendo viver a liberdade de testar, aplicar, experimentar o conhecimento técnico-pedagógico que a tecnologia livre oportuniza. É viver a liberdade e a autoria de forma concreta e prática, podendo ser ator e autor, verdadeiramente sujeito do processo.
REPLICADO DE: http://midiasescolares.wordpress.com/2014/05/06/smed-no-fisl-15/
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